Em 30 de agosto é celebrado o dia da conscientização sobre a esclerose múltipla. Esse dia é celebrado desde 2006 e a data foi escolhida em homenagem à fundadora da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Ana Maria Levy, que nasceu em 30 de agosto.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal. O sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo. Esse processo é chamado de desmielinização. No Brasil, estima-se 40.000 casos, uma incidência média de 15 casos por 100.000 habitantes, sendo a maioria jovens.
A esclerose múltipla afeta geralmente pessoas jovens entre 20 e 40 anos de idade, principalmente mulheres. Entre os fatores de risco da esclerose múltipla, existem alguns que são genéticos e que podem estar relacionados à causa da doença.
Mas há fatores de risco que são ambientais, tais como:
Os sinais e sintomas da esclerose múltipla variam de acordo com o estágio da doença, podendo, inclusive, deixar a pessoa incapacitada. Os principais são:
Os sinais e sintomas de esclerose múltipla podem aparecer e desaparecer periodicamente ou piorar de forma progressiva. As alterações provocadas pela doença são semelhantes a outros problemas neurológicos. Então, ter um ou mais dos sinais e sintomas relacionados não significa que a pessoa tem esclerose múltipla. Por isso, é muito importante consultar um médico para ter o diagnóstico correto e a indicação do melhor tratamento para o caso.
Esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR) - corresponde a cerca de 85% dos casos. É caracterizada por períodos de melhora, chamadas de remissão, e piora que podem durar dias, semanas ou até anos. Geralmente ocorrem nos primeiros anos da doença com recuperação completa e sem sequelas. Em um prazo de cerca de 10 anos, metade das pessoas com EMRR desenvolverão o segundo tipo da doença.
Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP) - neste caso, as pessoas não se recuperam totalmente das crises, também chamadas de recaídas, e acumulam sequelas ao longo dos anos. Ocorre perda visual definitiva ou maior dificuldade para andar, por exemplo. Pode ser necessário ter ajuda para se movimentar e locomover e ser necessário o uso de bengala ou cadeira de rodas.
Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) - é caracterizada pela piora gradativa das crises.
Esclerose múltipla progressiva com surtos (EMPS) - a doença age de forma mais rápida e agressiva. Ocorre, paralelamente, a progressão do processo desmielinizante e o comprometimento de estruturas do cérebro.
O diagnóstico da esclerose múltipla é feito em duas etapas:
Não há cura para a esclerose múltipla, mas existe tratamento. Quanto antes começar, mais qualidade de vida a pessoa pode ter. Veja alguns tratamentos de esclerose múltipla:
Existem hábitos e práticas que podem amenizar os sinais e sintomas da esclerose múltipla, tais como:
Paciente diagnosticados com Esclerose Múltipla e pacientes com suspeita devem procurar neurologistas para avaliarem e acompanharem seu quadro.
Com o emprego de medidas de distanciamento social, uso correto de máscaras (de preferência PFF2), higiene das mãos e ambientes de forma correta e a vacinação contra a COVID19 (esquema vacina completo) o acompanhamento médico se torna possível, seguro e deve sempre ser estimulado.
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