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Conscientização da Esclerose múltipla

Esclerose Múltipla

30 de agosto é celebrado o dia da conscientização sobre a esclerose múltipla

Publicado em
30/8/2021
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A data foi escolhida em homenagem à fundadora da (ABEM), Ana Maria Levy.

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Em 30 de agosto é celebrado o dia da conscientização sobre a esclerose múltipla. Esse dia é celebrado desde 2006 e a data foi escolhida em homenagem à fundadora da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), Ana Maria Levy, que nasceu em 30 de agosto.

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que atinge o cérebro, os nervos ópticos e a medula espinhal. O sistema imunológico ataca a camada protetora que envolve os neurônios, chamada mielina, e atrapalha o envio dos comandos do cérebro para o resto do corpo. Esse processo é chamado de desmielinização. No Brasil, estima-se 40.000 casos, uma incidência média de 15 casos por 100.000 habitantes, sendo a maioria jovens.

A esclerose múltipla afeta geralmente pessoas jovens entre 20 e 40 anos de idade, principalmente mulheres. Entre os fatores de risco da esclerose múltipla, existem alguns que são genéticos e que podem estar relacionados à causa da doença.

Mas há fatores de risco que são ambientais, tais como:

  • Infecções virais (herpesvírus ou retrovírus);
  • Exposição ao sol insuficiente, o que leva a ter níveis baixos de vitamina D por tempo prolongado;
  • Exposição a solventes orgânicos;
  • Tabagismo;
  • Obesidade.

Os sinais e sintomas da esclerose múltipla variam de acordo com o estágio da doença, podendo, inclusive, deixar a pessoa incapacitada. Os principais são:

  • Fadiga;
  • Dificuldade em andar;
  • Dificuldade de equilíbrio e de coordenação motora;
  • Problemas de visão, como visão dupla, visão borrada e embaçamento;
  • Incontinência ou retenção urinária;
  • Dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo;
  • Rigidez muscular e espasmos;
  • Problemas de memória, de atenção e para assimilar informações.

Os sinais e sintomas de esclerose múltipla podem aparecer e desaparecer periodicamente ou piorar de forma progressiva. As alterações provocadas pela doença são semelhantes a outros problemas neurológicos. Então, ter um ou mais dos sinais e sintomas relacionados não significa que a pessoa tem esclerose múltipla. Por isso, é muito importante consultar um médico para ter o diagnóstico correto e a indicação do melhor tratamento para o caso.

Tipos de Esclerose Multipla

Esclerose múltipla remitente-recorrente (EMRR) - corresponde a cerca de 85% dos casos. É caracterizada por períodos de melhora, chamadas de remissão, e piora que podem durar dias, semanas ou até anos. Geralmente ocorrem nos primeiros anos da doença com recuperação completa e sem sequelas. Em um prazo de cerca de 10 anos, metade das pessoas com EMRR desenvolverão o segundo tipo da doença.

Esclerose múltipla secundária progressiva (EMSP) - neste caso, as pessoas não se recuperam totalmente das crises, também chamadas de recaídas, e acumulam sequelas ao longo dos anos. Ocorre perda visual definitiva ou maior dificuldade para andar, por exemplo. Pode ser necessário ter ajuda para se movimentar e locomover e ser necessário o uso de bengala ou cadeira de rodas.

Esclerose múltipla primária progressiva (EMPP) - é caracterizada pela piora gradativa das crises.

Esclerose múltipla progressiva com surtos (EMPS) - a doença age de forma mais rápida e agressiva. Ocorre, paralelamente, a progressão do processo desmielinizante e o comprometimento de estruturas do cérebro.

O diagnóstico da esclerose múltipla é feito em duas etapas:

  • Avaliação clínica - a partir de alguns sinais e sintomas, o médico avalia os estímulos do sistema nervoso por meio de um teste físico. Ele pede para pessoa caminhar, testa alguns reflexos do corpo e analisa a estrutura dos olhos (retina e disco óptico), por exemplo.
  • Ressonância magnética - o exame de imagem mostra zonas de desmielinização no cérebro e na medula espinhal, provocado pelo ataque do sistema imunológico.

Não há cura para a esclerose múltipla, mas existe tratamento. Quanto antes começar, mais qualidade de vida a pessoa pode ter. Veja alguns tratamentos de esclerose múltipla:

  • Corticoides - ajudam a inibir a ação do sistema imunológico. Geralmente, são administrados em curtos períodos para amenizar sintomas, como perda de visão, de força ou de coordenação. Os corticoides podem ser orais ou injetados diretamente na veia, de acordo com a necessidade de cada caso.
  • Medicamentos para controle do sistema imunológico - dificultam o ataque das células de defesa à mielina e ajudam a evitar crises.

Existem hábitos e práticas que podem amenizar os sinais e sintomas da esclerose múltipla, tais como:

  • Exercícios físicos - pedalar, caminhar, nadar e se alongar, por exemplo, auxiliam na saúde cardiovascular, muscular e psicológica.
  • Fisioterapia - melhora o equilíbrio, a capacidade de caminhar e o nível de mobilidade. Procure caminhar sozinho sempre que puder. Isso ajuda na sua qualidade de vida e evita a depressão.

Paciente diagnosticados com Esclerose Múltipla e pacientes com suspeita devem procurar neurologistas para avaliarem e acompanharem seu quadro.

Com o emprego de medidas de distanciamento social, uso correto de máscaras (de preferência PFF2), higiene das mãos e ambientes de forma correta e a vacinação contra a COVID19 (esquema vacina completo) o acompanhamento médico se torna possível, seguro e deve sempre ser estimulado.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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