Conhecida como uma doença silenciosa por não apresentar sintomas tão evidentes, a osteoporose atinge no Brasil cerca de 15 milhões de pessoas, segundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esses dados são relevantes, uma vez que as complicações da doença crescem com o envelhecer da população, já que a idade é um fator que predispõe a enfermidade.
Os fatores mais comuns que elevam o risco de aparecimento de osteoporose são a hereditariedade (quando familiares possuem quadros semelhantes), baixa ingesta de cálcio, uso excessivo de bebidas alcoólicas, alterações hormonais (como as que acontecem em mulheres ao entrarem na menopausa e como ocorrem com homens na andropausa).
Vale lembrar que a Osteoporose é caracterizada pelo aumento da porosidade óssea, sendo esta uma fase final da alteração óssea. Antes de pacientes desenvolverem quadros de osteoporose, ocorre a perda óssea chamada de osteopenia. A osteoporose afeta 25% de todas as mulheres após a menopausa e 12,5% dos homens acima de 65 anos. A doença tende a ocorrer mais precocemente em mulheres devido à queda do hormônio estrogênio. Homens, por possuírem massa óssea maior, apresentam perda óssea após períodos maiores de tempo sem a exposição hormonal.
Pacientes que apresentem osteopenia e/ou osteoporose raramente apresentam sintomas. Em alguns casos podem correr dores (mais comuns em região lombar e em fêmur) que podem ser decorrentes de microfaturas. No entanto grande parte das pacientes e dos pacientes que não realizam acompanhamento apenas diagnosticam a Osteoporose após quadros de fraturas importantes.
O primeiro passo para o diagnóstico da osteoporose é o acompanhamento contínuo com profissionais capacitados. Devem ser estimuladas as consultas médicas, realizações de exames de densitometria óssea, dosagem de cálcio, vitamina D e também dosagens hormonais.
O tratamento costuma envolver medidas físicas, farmacológicas e de alteração de hábitos e costumes. Hormonioterapia para homens e mulheres idosos deve ser avaliada por profissionais capacitados. O uso de reposições de cálcio e vitamina D também são indicados em casos de osteopenia e de osteoporose. Algo que sempre deve ser estimulado é a prática de exercício físico, uma vez que tal prática estimula a formação de novas células ósseas. Algo pouco lembrado para pacientes com osteoporose, osteopenia e até mesmo para a prevenção destas doenças é o hábito de tomar sol (pelo menos 30 minutos diários) em momentos de baixo risco para o desenvolvimento do câncer de pele.
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