A Vacina coronavac é eficaz. Apesar de sua eficácia global demonstrar a taxa de 50,38%, ela possui a capacidade de reduzir as hospitalizações de pacientes com COVID19. Podemos pensar na vacina CORONAVAC como a vacina BCG. A Vacina BCG não possui a capacidade de impedir em 100% dos casos a infecção de crianças pela tuberculose, porém reduz a gravidade da doença caso a criança adquira a doença. Com a CORONAVAC o pensamento é o mesmo. O paciente pode adquirir a doença após tomar a vacina, porém em 78% dos casos ele desenvolverá um quadro leve ou até mesmo sem sintomas. Em apenas 22% dos casos (dos 49,62% que não desenvolveram a taxa total de anticorpos) necessitarão de internação. Os estudos ainda mostram que pacientes internados não desenvolverão quadros graves e não necessitarão de internação em unidade de terapia intensiva.
Ao pensarmos do ponto de vista logístico e de capacidade hospitalar, a CORONAVAC possui o potencial para frear as altas taxas de ocupação hospitalar e será uma grande aliada para que o sistema de saúde (tanto público quando privado) não se sobrecarregue.
No momento apenas os grupos prioritários estão sendo vacinados e todas as pessoas devem aguardar sua vez para receberem a vacina. Vale lembrar que pela escassez de doses alguns grupos serão selecionados entre os prioritários (profissionais da saude de beira de leito e populações indígenas e quilombolas por exemplo).
Populações com doenças que comprometam a imunidade (HIV por exemplo) deverão aguardar sua vez de receber a vacina. Pacientes imunocomprometidos poderão tomar a vacina CORONAVAC, uma vez que ela não faz uso de virus vivo e não há risco para o desenvolvimento da doença.
A Vacina da empresa Astra Zeneca em parceria com a universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral. Tal tecnologia modifica um vírus inofensivo ao ser humano para que ele carregue o material genético da COVID19 para que nosso corpo desenvolva imunidade.
Ambas as vacinas dependem da aplicação de duas doses e necessitam de temperaturas entre -2 e -8 graus para o transporte e acondicionamento.
Vale lembrar que após a vacinação não será possível banir o uso de máscaras. Isso ocorre pelo fato de que pacientes que se vacinarem também poderão carregar o vírus em suas vias aéreas e transmitirem a doença para quem não tiver sido vacinado. Usar a máscara, evitar aglomerações, manter o distanciamento social e medidas de higiene são atos de amor e empatia.
Apenas com a ajuda de todos seremos capazes de vencer a pandemia.
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