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Alcoolismo

Álcool: Uma epidemia social ?

Publicado em
19/2/2021
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Com a reclusão pela pandemia, pessoas passaram a consumir álcool diariamente e em quantidades cada vez maiores. Saiba tudo sobre esse mal que ronda a sociedade mundial.

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No dia 18 de fevereiro é celebrado o dia nacional do combate ao alcoolismo. Hospitais recebem diariamente casos de intoxicação por abuso de álcool, sejam eles agudos ou efeitos de longo prazo no corpo do paciente.
Entre as principais consequências do consumo excessivo de álcool ao longo dos anos estão as lesões hepáticas (fígado), cerebrais e até mesmo cardíacas.

O fígado ao ser exposto rotineiramente ao álcool pode acumular gordura, chamada de esteatose hepática, pode inflamar, gerando a conhecida hepatite e até mesmo sofrer fibrose quando mantido sob reação inflamatória por longos períodos, ocasionando a cirrose. Em casos de hepatite e esteatose pode ocorrer a recuperação parcial ou completa do fígado caso haja diminuição ou parada completa do consumo de álcool associada a tratamentos específicos. No entanto ao ocorrer a fibrose/cirrose hepática, a recuperação se torna menos provável e grande parte dos pacientes passará a necessitar de transplante hepático.

Lesões cerebrais causadas pelo consumo excessivo de álcool podem gerar desde pequenas alterações psicológicas como até mesmo demências. Em alguns casos ocorrem oscilações de humor, alterações de memória ou até mesmo crises de ausência. Em casos mais graves podem ocorrer alterações da marcha, alterações da coordenação motora, percepção do ambiente e até mesmo da consciência. As alterações tendem a ser permanentes, não havendo recuperação dependendo do nível de lesão.

Alterações cardíacas normalmente são menos abordadas e divulgadas. No entanto o coração ao ser exposto continuamente ao álcool pode sofrer alterações em sua arquitetura, chegando a aumentar, enfraquecer e até mesmo apresentar arritmia de seus batimentos.

A pandemia de COVID19 deixou grande parte da população reclusa em suas casas. Muitos permaneceram exercendo suas funções em seus empregos em caráter de teletrabalho, enquanto outras pessoas (sejam elas aposentadas, desempregadas) permaneceram de forma ociosa em suas casas por longos períodos. Estejam as pessoas em teletrabalho ou ociosas, a falta de rotinas ocasionou alterações em comportamentos e um deles foi o abuso de álcool. Pessoas passaram a consumir álcool diariamente (de segunda a sexta inclusive) e em quantidades cada vez maiores. O abuso de álcool também está relacionado á depressão, solidão e ansiedade, todos sentimentos gerados pela reclusão e ausência de interação humana presencialmente.

Vale lembrar que o consumo excessivo de álcool tem sido relacionado em estudos recentes com a diminuição do efeito protetor de vacinas contra a COVID19. Os mesmos estudos revelam que o consumo excessivo de álcool está relacionado com redução na resposta inflamatória e geração de anticorpos, além de aumentar a possibilidade de pacientes desenvolverem quadros graves de COVID19.
A pandemia nos tirou muitas coisas. Talvez a mais preciosa que perdemos foi a liberdade de sairmos, encontrarmos amigos e interagirmos com outros seres humanos sem medo. No entanto devemos ter esperança em um futuro melhor.

O uso abusivo de álcool necessita de acompanhamento médico e psicológico. Toda e qualquer dependência química possui algum trauma como gatilho. Ao observarmos pequenas alterações em nossa rotina, consumo elevado de doces, álcool, cigarros ou outras substâncias, devemos ligar um alerta e procurarmos ajuda. A mente humana necessita de atenção e cuidados tanto quanto o corpo humano.

Lembrem-se, devemos manter o distanciamento social, uso de máscara e medidas de higiene. No entanto também devemos nos manter vigilantes para mudanças em nossos hábitos de consumos de substâncias como álcool, cigarro e outras drogas. Precisamos cuidar de nossos corpos e mentes durante a pandemia, pois ao final dela, precisaremos de todo nosso potencial para que nossa sociedade se torne o mais próximo possível do normal que vivíamos antes da pandemia.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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