Alzheimer, lúpus e fibromialgia. Apesar de serem doenças que, aparentemente, não têm muito em comum, em ao menos um ponto, nenhuma das três possui cura comprovada pela medicina e por estudos confiáveis.
O lema da campanha fevereiro roxo é de, mesmo que a doença não possua cura, que haja tratamento adequado para que as patologias impactem o mínimo possível a qualidade de vida dos pacientes.
É importante lembrar que quanto mais cedo for realizado o diagnóstico das patologias, maiores são as chances de controle da doença e de controle no impacto na vida dos pacientes.
A longevidade alcançada pela população traz consigo algumas consequências. Na maioria dos casos, o Alzheimer, ocorre após os 60 anos de idade e compromete a capacidade cognitiva e a memória do paciente. A doença pode ocorrer de forma leve, moderada e grave.
Pacientes com quadros leves, caso sejam medicados, passam a ter pequenas alterações na memória que não comprometem sua qualidade de vida e suas rotinas. Já em casos moderados o mesmo pode apresentar alterações de memórias que impactam seu dia a dia e leve grau de alteração da cognição e de funções do dia a dia. Em casos graves pacientes apresentam alterações importantes na memória e demências, comprometendo completamente sua rotina.
A prevenção da doença inclui hábitos alimentares saudáveis, rotina de atividades físicas e manter a mente trabalhando. O acompanhamento rotineiro com seu/sua médico/médica de confiança também faz parte da prevenção.
São consideradas doenças auto imunes. São doenças em que o corpo ataca a si mesmo por alguma desregulação no sistema imunológico. Ambas as doenças possuem maiores chances de ocorrer em mulheres, com início dos sintomas entre 20 e 45 anos na maioria dos casos.
O Lúpus (chamado de Lúpus Eritematoso Sistêmico) pode iniciar seu quadro com dores articulares, febres, manchas no rosto (ao redor do nariz e abaixo dos olhos) ou até mesmo com infecções recorrentes. Já a Fibromialgia pode iniciar os sintomas com pequenas nodulações musculares, dores musculares e/ou articulares ou até mesmo como uma fraqueza generalizada.
Com o tratamento adequado e acompanhamento médico, ambas as doenças possuem controle e permitem que o paciente possa manter sua qualidade de vida com mínima alteração em suas rotinas. A avaliação rotineira com profissional da saúde capacitado é essencial para que a doença seja diagnosticada de forma precoce e permita um tratamento melhor.
A COVID19 mudou nossas rotinas, costumes e nossas vidas. No entanto o acompanhamento médico para pacientes que já possuam doenças prévias e crônicas, ou o acompanhamento médico anual (ou semestral em alguns casos) não deve ser interrompido. A interrupção do acompanhamento médico pode gerar pioras de quadros crônicos ou o aparecimento de doenças novas.
Mantenham o acompanhamento com seu/sua profissional de saúde. A Pandemia de COVID19 está aí, mas as doenças antigas não tiraram férias.
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