O ser humano é um animal social, ou seja, foi feito para viver em grupos e sociedades. Tendo isso em vista podemos imaginar o impacto que o distanciamento social possa ter causado nas mentes humanas.
Estudos realizados no estado de São Paulo evidenciam que pacientes que contraíram COVID19 podem apresentar alterações cognitivas que podem ser leves ou até mesmo levar o paciente à demência. Um outro estudo publicado na revista Lancet evidenciou que num período de até 6 meses após a infecção pela COVID19, 12% dos pacientes apresentaram quadros de alterações neurológicas ou psiquiátricas.
O mesmo estudo evidenciou que pacientes com COVID19 apresentaram quadros de demência em 0,67%, não sendo separados os casos por idades ou comorbidades. O estudo evidencia que na maioria dos pacientes com demência, a COVID19, foi o “empurrão” que faltava para que pacientes desenvolvessem demência, sendo que grande parte pode ter sido gerada pela falta de estímulos durante o distanciamento social.
O neurologista especializado em demência Fabio Porto diz à BBC news que a inclusão digital, exercícios físicos e a estimulação cognitiva são as melhores formas de prevenirmos o comprometimento neurológico, psicológico e cognitivo de idosos durante o distanciamento social.
O estímulo para a realização de atividades físicas estimula a região cerebral chamada de hipocampo onde a memória é solidificada. Além disso há a melhora da saúde vascular e de neurotransmissores cerebrais.
As medidas como o estímulo cognitivo, memória, exercícios físicos e aprendizagem de novas tecnologias não vão salvar a humanidade da demência. Porém servirão para que possamos reduzir sua incidência, vivermos mais tempo e com melhores qualidades de vida.
Aplicando-se medidas como o distanciamento social, uso correto de máscaras (de preferência PFF2), higiene das mãos com substâncias corretas, vacinação completa contra a COVID19 e o acompanhamento rotineiro em especialistas para pacientes idosos, nossa qualidade de vida poderá ser menos afetada pelo distanciamento social e pela COVID19.
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