A volta das atividades presenciais colocou o trânsito intenso de volta na rotina dos brasileiros. E, uma pesquisa recente do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revela que quase metade dos motoristas brasileiros (43,5%) dizem que enfrentam congestionamentos todos os dias – o que diversos outros estudos apontam que o fato é algo que vem afetando bastante a saúde física e mental dos brasileiros.
O fato de ficar preso em um congestionamento gera alterações cardíacas, de pressão arterial, colesterol, ansiedade, depressão e até mesmo alterações pulmonares. Pacientes que permanecem durante longos períodos no trânsito apresentam elevação dos níveis de pressão arterial decorrentes de estresse, má alimentação e ansiedade.
O aumento da pressão arterial e outros fatores desencadeados pelo congestionamento podem gerar alterações cardíacas que elevam o risco de infarto por exemplo. Além disso a má alimentação gerada pela pressa do dia a dia, comer no carro, dentre outros fatores, podem desencadear outras doenças metabólicas como até mesmo a diabetes tipo 2.
Ansiedade, depressão, síndrome do pânico, são apenas algumas das condições desenvolvidas por pessoas que permanecem mais de 2 horas por dia em congestionamentos. Tais alterações reduzem a qualidade de vida de pacientes ao ponto de os mesmos comprometerem seu convívio familiar e até mesmo o auto cuidado.
Situações como essas devem ser abordadas o quanto antes. O acompanhamento com cardiologistas e endocrinologistas deve ser constante em caso de pacientes com comorbidades. Já o exame de rotina com clínicos gerais deve sempre ser estimulados para que situações como as descritas possam ser evidenciadas o quanto antes, com ênfase nos quadros psicológicos e psiquiátricos que ao serem evidenciados por um clínico geral devem ser imediatamente direcionados à especialidade de psiquiatria e psicologia.
Gostou da nossa matéria ? Ela te ajudou de alguma forma? Compartilhe em suas redes sociais clicando nos botões abaixo:
Fale Conosco
Precisando de consulta Odontológica, clínica de Infectologia? Preencha o formulário abaixo.