Em setembro de 2021 foram registrados estudos de 6 empresas farmacêuticas para a criação e uso de pílulas antivirais contra a COVID19. Enquanto a Merck & Co e a Pfizer Inc se preparam para relatar os resultados dos ensaios clínicos das pílulas antivirais experimentais contra Covid-19, os rivais estão se alinhando para apresentar seus próprios tratamentos orais que esperam ser mais potentes e convenientes do que os das grandes farmacêuticas.
As empresas Enanta Pharmaceuticals, Pardes Biosciences, Shionogi & Co Ltd do Japão e Novartis AG disseram que desenvolveram antivirais que visam especificamente o coronavírus, visando evitar potenciais deficiências, como a necessidade de vários comprimidos por dia ou conhecidos problemas de segurança.
Medicamentos orais são uma grande necessidade no combate à pandemia de COVID19. Pacientes que ainda não receberam sua segunda dose, ou até mesmo a primeira, de vacina contra a COVID19 ao desenvolverem quadros leves e/ou iniciais da doença podem ser grandemente beneficiados com medicamentos orais, uma vez que a doença será contida em sua fase inicial, evitando complicações e internações hospitalares.
As empresas Pfizer e Merck, os parceiros Atea Pharmaceuticals e Roche AG disseram que poderiam buscar aprovação de emergência para seus comprimidos antivirais contra Covid-19 ainda este ano. Antivirais são medicamentos complexos pois devem ser criados para atuarem diretamente contra sítios de receptores em vírus e precisam ser específicos para o agente infeccioso. Atualmente, os anticorpos intravenosos e injetados são os únicos tratamentos aprovados para pacientes com Covid-19 não hospitalizados.
Várias classes de drogas antivirais estão sendo exploradas. Os inibidores da polimerase, como o medicamento Atea – desenvolvido pela primeira vez para a hepatite C – visam interromper a capacidade do coronavírus de fazer cópias de si mesmo. Existem também inibidores de protease, como a pílula da Pfizer, que são projetados para bloquear uma enzima de que o vírus precisa para se multiplicar no início de seu ciclo de vida.
O Molnupiravir e a pílula da Pfizer são tomadas a cada 12 horas, durante cinco dias. O medicamento da Pfizer deve ser combinado com o Ritonavir antiviral mais antigo, que aumenta a atividade dos inibidores de protease, mas pode causar efeitos colaterais gastrointestinais e interferir com outros medicamentos.
Seja qual for o medicamento que chegue primeiro às prateleiras de farmácias e hospitais, medidas como o distanciamento social, uso correto de máscaras (de preferência PFF2), higiene de mãos e superfícies com substâncias corretas e a vacinação completa contra a COVID19 ainda são nossas melhores armas para combater e vencer a pandemia.
Gostou da nossa matéria ? Ela te ajudou de alguma forma? Compartilhe em suas redes sociais clicando nos botões abaixo:
Fale Conosco
Precisando de consulta Odontológica, clínica de Infectologia? Preencha o formulário abaixo.