A Covid-19 é uma doença relativamente nova e as complicações que surgem após a infecção ainda estão sendo estudadas em todo o mundo. E um quadro pouco conhecido está assolando pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, a síndrome da fadiga crônica (SFC).
A condição se trata de um cansaço que nunca passa, mesmo após uma grande noite de sono ou um dia inteiro com as pernas para o ar.
Dificuldade para raciocinar e um grande mal-estar depois de esforços físicos ou mentais também estão inclusos nos sintomas.
A síndrome da fadiga crônica, também chamada de encefalomielite miálgica, se apresenta quando estes sintomas insistem em permanecer por mais de seis meses. O problema pode ser confundido com outros quadros, como depressão, anemia, deficiência de vitamina D e até hipotireoidismo. Ainda não se sabe o qual é a consequência da síndrome da fadiga crônica, mas acredita-se que diferentemente da depressão, em que os pacientes sofrem com pensamentos negativos e desmotivação, na síndrome da fadiga crônica a pessoa pode até ter motivação, mas não consegue desenvolver ações pelo déficit de raciocínio e memória.
A Sociedade Brasileira de Reumatologia aponta que os principais sintomas são: dificuldade com a memória ou concentração, dor de garganta, presença de gânglios (íngua) dolorosos no pescoço ou nas axilas, dores musculares e nas juntas, dor de cabeça e sono não reparador. Além de dor abdominal, dor no peito, tosse crônica, diarreia, tonturas, boca seca, náuseas, irritabilidade, depressão, transtornos de ansiedade, formigamento, olho seco e perda ou ganho de peso.
Não existe um tratamento específico para a síndrome, mas é aconselhado que os pacientes construam uma rotina de exercícios de desenvolvimento gradual, enquanto os sintomas podem ser tratados individualmente.
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