A COVID19 é sem sombra de dúvidas a doença mais preocupante de nosso século. Além de alterações físicas ela também pode causar alterações psiquiátricas e psicológicas. Em um estudo realizado no Instituto do Coração (INCOR) foi evidenciado que 63% dos pacientes com COVID19 apresentavam alterações na memória de curto prazo e 72% dos pacientes com COVID19 apresentaram alterações na atenção.
O SARS-COV2 pode afetar o sistema nervoso de pacientes de três formas diferentes:
Em grande parte dos pacientes os danos podem durar semanas ou meses. Os sintomas mais comuns são dores de cabeça (44% dos casos), problemas de concentração (27% dos casos), perda do olfato (21% dos casos). Além de determinar quais os sintomas mais comuns, o estudo também evidenciou que a maioria dos pacientes com sintomas neurológicos possuem mais de 40 anos de idade.
Segundo estudos realizados recentemente foi evidenciado que o SARS-COV2 (vírus causador da COVID19) chega ao sistema nervoso central através do nervo olfatório. Ao chegar no sistema nervoso central o vírus aponta suas armas para os neurônios e para os astrócitos (outro tipo de célula cerebral que abastece o cérebro de energia). O vírus causa lesões nos neurônios e ao entrar nos astrócitos, ele modifica a célula que por sua vez passa a produzir energia para o vírus e não para o cérebro.
Ainda não foram estabelecidos tratamentos capazes de reverter quadros neurológicos como a perda de memória, de concentração e a sensação de “cabeça aérea” descrita por muitos pacientes. Os protocolos de tratamento são estabelecidos de acordo com cada paciente.
Até o momento a única forma de combatermos a COVID19 é através de políticas de distanciamento social, uso adequado de máscaras, higiene das mãos e o uso de vacinas.
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