Um estudo publicado no Jama Network Open acompanhou 97 pacientes com COVID19 que haviam perdido o paladar e o olfato por até um ano. A cada 4 meses os pacientes eram avaliados pelos pesquisadores quanto a melhora ou não dos sentidos.
O estudo confirmou que em 8 meses cerca de 96% dos pacientes já haviam recuperado completamente o olfato.
O sintoma incomum, perda do olfato, fora descoberto logo no início da pandemia. Ele pode ocorrer entre 40% e 68% dos pacientes com COVID19, atingindo mais mulheres do que homens e ocorrendo em casos leves e moderados.
Outro sintoma comum na COVID19 é a alteração do paladar. Foi documentado que a capacidade de sentir sabores doces e amargos são as mais afetadas.
Existem formas de avaliar seu olfato em casa para que seja verificada a perda ou diminuição do mesmo. Uma das formas é conhecida como “teste da jujuba”:
O paciente deve segurar a jujuba em uma das mãos e com a outra segurar o nariz com força para que não sinta nenhum cheiro. A balinha deve então ser colocada na boca e mastigada. Caso o paciente sinta tanto o sabor da bala (o sabor de fruta por exemplo) e a doçura, seu paladar está intacto. Enquanto estiver mastigando a bala, solte o nariz, caso sinta cheiros novamente, significa que seu olfato está preservado.
Outras formas de testar o olfato são com café moído ou cheiro de laranja sendo descascada por exemplo. No entanto é preciso ter cuidado para não se confundir. Cheiros como Amônia e ou produtos de limpeza não estimulam o olfato e sim o nervo trigêmeo. Portanto o uso de produtos como esses não indica que o olfato esteja normal, mesmo que sinta os cheiros ou sensações de cheiros.
É importante lembrar que qualquer alteração ou sintoma deve ser avaliado por profissional capacitado.
Procure atendimento médico em caso de perda do olfato ou paladar imediatamente.
Medidas como distanciamento social, uso de máscaras de forma correta (de preferência PFF2), higiene das mãos com álcool 70 ou água e sabão e a vacinação ainda são as principais medidas para a prevenção da COVID19.
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