Por Dr. Rafael Pardo
No dia 18 de outubro é celebrado o dia do médico/da médica. No entanto, ao contrário do que muitos pensam e falam, ser médico/médica não é um sacerdócio. Médicos e médicas também não são super-heróis e super heroínas. Também possuem medos, inseguranças, ficam cansados, sentem ansiedade e nem sempre conseguem transpor obstáculos considerados gigantes pela sociedade.
Ser médico/médica é algo simples e ao mesmo tempo complicado. A medicina se faz como algo de dedicação contínua e ao mesmo tempo com necessidade de que a pessoa fuja das obrigações para que seu espírito, corpo e mente possam recarregar as energias. Médicas e médicos são seres humanos como qualquer outro, mas que possuem um grande amor por pessoas, por seres feridos e necessitados de ajuda, sendo essa a principal força motriz na formação acadêmica em medicina.
Ser médico/médica é enfrentar diariamente problemas gigantescos, muitas vezes imaginados como intransponíveis. Ao mesmo tempo é sofrer calado com seus problemas pessoais, engolir ofensas, suportar a perda de um familiar e/ou de alguém querido e ainda assim levantar e receber pacientes em sua porta, seu setor com um sorriso e sempre disposto a ajudar, cuidar e quem sabe até mesmo curar.
O objetivo da medicina, ao contrário do que muitos pensam, não é curar. O objetivo principal é a diminuição do sofrimento, mesmo que seja apenas com um abraço, uma palavra amiga, um conselho ou em outros casos com medicamentos ou procedimentos.
Médicos e médicas, como grande exemplo durante a pandemia de COVID19 que ainda vivemos, atravessam todos os desafios em seus plantões, lidam com a vida e a morte, vivenciam situações que para outras pessoas seriam impensáveis e ainda assim, chegam em casa, ajudam seus familiares, cuidam da casa, preparam jantar de seus filhos e filhas, ouvem quem precisa desabafar, como um pai, uma mãe, e muitas vezes cuidam de doenças dentro de casa. É muito comum que após vivenciarem uma zona de guerra em serviços de saúde, profissionais ainda cheguem e casa e prescrevam familiares que precisam de medicamentos, peçam exames, ouçam queixas e até mesmo examinem “o amigo da vizinha” que estava se sentindo mal durante o dia.
Por essa e por outras razões que médicos e médicas necessitam ser valorizados. EM assuntos de saúde suas opiniões devem SEMPRE ser as mais ouvidas e respeitadas. Não devemos desvalorizar esses profissionais com “teorias de redes sociais”, “conhecimentos sobre vacinas ditos em emissoras de rádio e TV, e muito menos acreditarmos em “curar milagrosas” postadas em plataformas de vídeos e mensagens.
Médicos e médicas possuem alma, coração, emoções, necessidades físicas, mentais e espirituais. Devido a tudo o que esses e essas profissionais passam diariamente (incluindo eu mesmo) é que nós da Omegha Inteligência em Saúde desejamos a todas e todos um feliz dia dos médicos, além de desejarmos forças e agradecermos por tudo o que fazem 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Obrigado!
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