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Zoonoses

Dia Mundial das Zoonoses

Publicado em
28/7/2021
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Por que a saúde humana e a animal estão indissoluvelmente ligadas?

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No mês de julho é celebrado o dia mundial das Zoonoses. A saúde humana e a animal estão indissoluvelmente ligadas. Os seres humanos dependem dos animais para sua nutrição, companhia, desenvolvimento tecnológico, socioeconômico e científico. Por esse motivo, o tema desse Dia Mundial das Zoonoses é “Uma Saúde”.

Zoonoses são doenças transmitidas pelos animais aos seres humanos. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem mais de 200 tipos de zoonoses. Cerca de de 60% das doenças infecciosas humanas têm sua origem em animais; pelo menos 75% das doenças infecciosas emergentes dos ser humano, incluindo Ebola, HIV e gripe, têm origem animal; 5 novas doenças humanas aparecem todos anos e 3 delas são de origem animal. Por todo o mundo, as zoonoses respondem por 62% da Lista de Doenças de Notificação Compulsória.

Inserida no conceito de Saúde Única, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a interdependência das saúdes humana, animal e ambiental, a preocupação quanto às zoonoses sempre foi pauta pública mundial, mas ganhou destaque com a pandemia provocada pelo Covid-19, que acredita-se ter sido originada em morcegos e transmitida aos seres humanos por meio de pangolins (espécie de tamanduás escamados).

A zoonose é uma doença infecciosa causada por um patógeno que se originou em animais, mas pulou para os seres humanos, diretamente ou através de uma espécie intermediária. Os animais, portanto, desempenharam um papel essencial na manutenção de infecções zoonóticas – bacterianas, virais ou parasitárias – na natureza.

Uma zoonose pode ser transmitida, dentre outras maneiras, por mordidas e arranhões, contaminação de comida e água, além de contato com fezes e carcaças. Outra forma comum de transmissão acontece durante o abate de animais.

A transmissão pode ocorrer diretamente do hospedeiro. E há casos com animais intermediários, como suspeitam os cientistas que estudam a Covid-19. A contaminação do novo coronavírus, seja de animal para humanos, seja entre humanos, ocorre por gotículas respiratórias ou saliva, espalhadas pelo contato próximo.

Ebola: A última epidemia do vírus ocorreu de 2013 a 2016, e matou 11,3 mil pessoas na África, especialmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné. Com uma taxa de fatalidade de 50%, acredita-se que o hospedeiro primário do ebola tenha sido o morcego de fruta. A partir dele, chimpanzés, gorilas, macacos, antílopes e porcos-espinhos foram contaminados, e através do contato com sangue, secreção, órgãos e outros fluidos corporais desses animais, o homem também contraiu a doença.

HIV: O vírus presente em quase 38 milhões de pessoas no mundo tem sua mais provável origem no vírus da imunodeficiência símia (SIV) presente em chimpanzés. Acredita-se que o homem tenha sido contaminado pela carne dos animais, que eram caçados para servir de alimento na África. No corpo humano, o vírus sofreu mutações e, de pouco em pouco, se espalhou pelo mundo, sendo descoberto apenas em 1983, quando ganhou o nome de vírus da imunodeficiência humana (HIV). Já a relação com o primata só seria feita 15 anos depois, em 1999.

Sarampo: Presente em todos os continentes do mundo, o sarampo infecta de 20 milhões a 30 milhões de pessoas e mata cerca de 1 milhão anualmente. Ainda que estabelecida nas populações humanas há dezenas de milhares de anos, acredita-se que o vírus tenha se originado na peste bovina e chegado ao homem pela criação de gado. Para as populações de chimpanzés e gorilas, o sarampo é fatal e impõe riscos à preservação dos primatas. Para visitar esses animais em alguns passeios ecoturísticos, é preciso comprovar que a carteira de vacinação está em dia.

COVID-19: A doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 é uma dessas situações que assola o mundo hoje. Um dos casos mais famosos é a peste bubônica, no século 14, transmitida pelos ratos.

Raiva: pode ser passada para os humanos e sua contaminação acontece pelo depósito da saliva, contendo vírus rábico, em pele ou mucosa, pela mordedura ou arranhadura do animal, assim como pela lambedura de pele com ferimento já existente ou de mucosa mesmo íntegra.

Toxoplasmose: é transmitida pelos gatos e sua contaminação ocorre por meio da ingestão dos “ovos” do parasita que são eliminados nas fezes de gatos contaminados.

Leishmaniose: é transmitida pela picada de um mosquito (fêmea) infectado pelo protozoário.

Os métodos de prevenção de doenças zoonóticas diferem para cada patógeno, mas várias práticas são eficientes na redução do risco nos níveis comunitário e pessoal:

  • Diretrizes seguras no cuidado com os animais no setor agropecuário ajudam a reduzir o potencial surto de zoonoses de origem alimentar por ingestão de carnes, ovos, laticínios ou mesmo vegetais;
  • Padrões para água potável e remoção de resíduos, bem como proteções para águas superficiais no ambiente natural;
  • Campanhas educativas para promover a lavagem das mãos após o contato com animais e outros ajustes comportamentais.

De acordo com o estudo, entre as tendências que impulsionam o surgimento de doenças zoonóticas estão a crescente demanda por proteína animal, a expansão agrícola intensiva e não sustentável, o aumento da exploração da vida selvagem e a crise climática.

“Se continuarmos explorando a vida selvagem e destruindo os ecossistemas, podemos esperar um fluxo constante de doenças transmitidas de animais para seres humanos nos próximos anos”

(Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA).

O equilíbrio entre o ser humano e o planeta Terra é essencial. Caso continuemos agindo da forma que agimos a COVID19 será apenas mais uma pandemia que assolará a humanidade.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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