O Brasil possui o maior público de transplantes do mundo. Nosso país é referência em transplantes de órgãos, sendo 96% de todas as doações feitas através do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo o 2º maior transplantador do mundo, ficando apenas atrás dos EUA. No entanto, em todo o mundo o número de doações caiu drasticamente devido à pandemia de COVID19.
O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor) por outro órgão ou tecido normal de um doador, vivo ou morto. O diagnóstico de morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos diferentes examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar, que é interpretado por um terceiro médico.
Doador vivo: qualquer pessoa que concorde com a doação, desde que o ato não prejudique sua própria saúde. Ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. De acordo com a lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Pessoas que não são parentes podem realizar a doação somente com autorização judicial.
Doador falecido: Paciente com morte encefálica, geralmente vítima de catástrofes cerebrais (traumatismo craniano ou derrame cerebral).
Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.
Pacientes falecidos de COVID19 podem doar seus órgãos. No entanto essa doação pode ocorrer somente após 30 dias do início dos sintomas. Mesmo após os 30 dias existem alguns critérios que devem ser avaliados para que ocorra a doação (como por exemplo a realização de RT-PCR para COVID19 no possível doador).
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