No dia 8 de agosto é comemorado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, data criada para a conscientização e prevenção de doenças cardiovasculares, principalmente o infarto e o acidente vascular cerebral.
Há dois tipos de colesterol: o HDL, considerado “colesterol bom”; e o LDL, denominado “colesterol ruim”.
São as responsáveis pela formação da placa de gordura nos vasos. Alguns alimentos que elevam o LDL-colesterol são ricos em gordura saturada, tais como carnes gordas, queijos amarelos, manteiga e leite integral. Os produtos industrializados, ricos em gordura trans, além de elevarem o “mau” colesterol, diminuem o “bom” colesterol e, por isso, são piores do que as gorduras saturadas. Os alimentos que ajudam a diminuir o LDL-colesterol são: frutas e verduras, aveia, cereais integrais, leguminosas como o feijão e gorduras monoinsaturadas como o abacate e azeite de oliva.
Fazem o transporte reverso do colesterol, ou seja, “retiram” o colesterol da parede das artérias de volta ao fígado. O aumento do HDL-colesterol depende de uma dieta equilibrada, além da atividade física regular. Alguns alimentos que ajudam a aumentar o colesterol são ricos em gordura insaturada como as oleaginosas (castanhas em geral), azeite de oliva e abacate.
O aumento no colesterol ruim, além da formação de placas de gordura nas artérias do corpo, geram aumento de gordura no fígado, problemas com a ação da insulina e até mesmo alterações como depressão. Ao se acumular no fígado a gordura pode gerar lesões inflamatórias levando o paciente de um quadro de esteatose hepática (gordura no fígado) até mesmo a um quadro de hepatite por depósito de gordura. Outro problema causado por níveis elevados de LDL são a alteração na ação da insulina em nosso corpo. A insulina auxilia na entrada de glicose nas células.
Ao apresentarmos níveis elevados de LDL a insulina perde parte de sua capacidade e mais açúcar passa a se acumular em nossa circulação, podendo desencadear quadros de diabetes.
Em momentos de pandemia, onde grande parte de nós permaneceu dentro de casa, o sedentarismo passou a ser regra. Pessoas que outrora eram ativas e praticavam grandes quantidades de exercícios passaram a ficar grande parte de seu tempo sentadas. Isso gerou um aumento nos casos de obesidade e elevação de colesterol. Além disso devemos lembrar que obesidade é um dos grandes fatores de risco para quadros graves de COVID19.
A prática de exercícios físicos e alimentação correta são essenciais para o controle do colesterol e para uma imunidade preservada. A saúde é prioridade, ainda mais em tempos de pandemia. Cuide-se!
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