O segundo mês do ano é dedicado à campanha Fevereiro Laranja, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea. Atualmente, essa doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apontam que, para cada ano do triênio 2020-2022, serão diagnosticados, no Brasil, mais de 10 mil casos novos de leucemia, sendo 5.920 em homens e 4.890 em mulheres.
A medula é o local no corpo humano onde ocorre a formação das células sanguíneas. Ela ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Além disso, nela são encontradas as células que dão origem aos elementos do nosso sangue: glóbulos brancos, que possuem a função de combater as infecções, os glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos), que são responsáveis pela oxigenação de nosso organismo e por fim, as plaquetas, responsáveis pela coagulação do sangue, evitando, por exemplo, hemorragias.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há mais de 10 tipos de leucemia, mas os quatro principais são: leucemia mieloide aguda (LMA) – mais comum no adulto, leucemia mieloide crônica (LMC), leucemia linfóide aguda (LLA) – mais frequente em crianças, correspondendo a 26% de todos os tumores malignos - e leucemia linfóide crônica (CLL). Cada tipo conta com um diferente tratamento que pode ser transfusão de sangue, quimioterapia e transplante de medula óssea.
As causas da leucemia ainda são desconhecidas, mas, segundo o Inca, a associação de alguns fatores pode elevar o risco para a doença, como:
Os principais sintomas que devem ser considerados são:
Além destes sintomas, podem surgir gânglios linfáticos inchados, perda de peso sem motivo aparente, febre alta contínua, desconforto abdominal e dor nas articulações e nos ossos. Entretanto, é essencial uma avaliação médica e, por meio da coleta de medula óssea, a realização de exames específicos para um diagnóstico mais preciso da doença.
O tratamento da leucemia varia de acordo com o tipo da doença e tem como finalidade a destruição de células doentes para que a medula óssea volte a funcionar normalmente. Assim, muitas vezes, é intenso e prolongado, com riscos de anemia, infeção e sangramentos.
São realizadas sessões de quimioterapia, controle de infecções e hemorragias, além de medidas de prevenção da doença no cérebro e medula espinhal. Em algumas situações, a indicação é também de transfusão de sangue, radioterapia e de transplante de medula óssea.
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