Um estudo da Universidade de Jiaozuo, na China, apontou que a prática contínua de exercícios físicos pode melhorar significativamente as habilidades motoras de crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA).
Os pesquisadores passaram a observar 24 crianças escolhidas aleatoriamente para avaliar a aprendizagem de grandes habilidades motoras musculares e se o autismo pode influenciar nas funções motoras básicas.
Durante o estudo, as crianças foram separadas em dois grupos: experimental e controle. No primeiro, estavam as crianças que participaram do tratamento com exercícios físicos, enquanto o outro grupo foi utilizado para comparação e só tiveram aulas regulares.
As crianças foram avaliadas antes, durante e depois do estudo e como resultado foi possível notar uma diferença nas habilidades motoras, aquelas crianças do grupo experimental que passaram pela intervenção da pesquisa demonstraram uma melhora significativa.
De acordo com a pesquisa, também foi notado que as habilidades motoras do grupo experimental melhoraram em diversos aspectos após as 12 semanas de análise, além de ser possível analisar que os exercícios físicos contribuíram para melhora do autocuidado das crianças com autismo.
Exercícios físicos estimulam todas as áreas do cérebro humano. Os estímulos variam desde o visual, ao sensorial e todos os sentidos, além de estimular respostas rápidas, pensamento linear e percepção de seu próprio corpo e ambiente. Pacientes com trasntorno do espectro autista necessitam de cuidados especiais, mas também de estímulos ao seu crescimento e desenvolvimento.
Durante a pandemia da COVID19 observou-se que o distanciamento social e a mudança na rotina de familiares de pacientes com TEA podem desencadear problemas em seus desenvolvimentos e reduzir a velocidade de aprendizado e adaptação de pacientes com TEA.
Medidas como o distanciamento social, uso de máscaras, higiene das mãos e ambientes e a vacinação devem sempre ser priorizadas. No entanto o ambiente de pacientes com TEA devem ser enriquecedores e estimulantes. Seus familiares necessitam compreender a forma com que os pacientes enxergam o mundo e dessa forma tornarem o ambiente o mais acolhedor possível.
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