Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo. Dados do INCA mostram que 10% dos fumantes chegam a reduzir sua expectativa de vida em 20 anos.
A OMS estima que um terço da população mundial adulta seja fumante, ou seja, 1,2 bilhão de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres). O tabagismo pode gerar diversas doenças em pacientes de diversas idades. Uma das grandes complicações é a alta incidência de câncer.
O câncer mais comumente associado ao tabagismo é de pulmão. Normalmente esta doença não possui cura e seu tratamento, além de dificultoso, possui poucos resultados. Outras neoplasias que aumentam sua incidência com o tabagismo são o de próstata, boca, língua, garganta, estômago e até mesmo de pâncreas.
Além de aumentar a incidência de câncer, o tabagismo também pode gerar ou até mesmo agravar outras doenças como a Hipertensão Arterial Sistêmica, Infartos agudos do miocárdio, arritmias cardíacas, sinusites, enfisemas pulmonares, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, gastrites, refluxos gastro esofágicos e até mesmo impotência sexual.
Problemas de pele e pelos/cabelos também são comuns em pacientes tabagistas. O cigarro acelera o envelhecimento da pele, pode gerar o aparecimento de manchas pelo corpo ou na face do paciente, além de proporcionar a queda de cabelo mesmo em pacientes que não possuam histórico de calvice na família.
Um grande problema gerado pelo tabagismo, ainda mais durante a pandemia de COVID19, é o aumento da possiblidade de infecções pulmonares em pacientes que fazem uso de cigarro. O tabagismo aumenta o risco de infecções por bactérias e vírus respiratórios, além de proporcionar maior gravidade em pacientes infectados pela COVID19.
O hábito de fumar não é algo fácil de ser deixado de lado. Exatamente por esse motivo, pacientes tabagistas são encorajados a passarem em acompanhamento com psicólogos, psiquiatras e até mesmo pneumologistas para que consigam auxílio na jornada pelo fim do tabagismo. Esse acompanhamento deve ser constante e seguindo as orientações profissionais. Em grande parte dos casos o uso de medicamentos ansiolíticos é indicado para que a vontade de fumar seja reduzida.
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