Diariamente novos estudos sobre a COVID 19 são publicados com mais e mais novidades sobre a doença. Um estudo recente realizado no Reino Unido evidenciou que mulheres gestantes possuem maiores riscos de infecção pelo SARS-COV2 (Vírus causador da COVID19).
Apesar de possuírem maiores riscos de infecção pelo SARS-COV2, cerca de 60% das pacientes apresentam quadros assintomáticos de COVID19 e grande parte das gestantes que apresentam sintomas, os apresentam de forma leve.
Gestantes infectadas pelo SARS-COV2 no terceiro trimestre de gestação apresentam maiores riscos de desenvolverem sintomas e até mesmo casos mais graves. Pacientes puérperas (pós parto) até o 14º dia possuem maiores riscos de desenvolverem quadros graves.
Febre e falta de ar (gerando má oxigenação das gestantes) são responsáveis pelo aumento no número de trabalhos de parto prematuros, rotura prematura de membranas, cesarianas e complicações fetais. Gestantes e puérperas com COVID19 possuem maiores riscos de desenvolverem quadros trombólicos (tromboses em membros inferiores, pulmões e etc).
A transmissão da COVID19 através da placenta é pouco provável. Já no leite materno foram evidenciados fragmentos virais do SARS-COV2. No entanto é importante reforçar que os fragmentos virais não indicam a presença do vírus em si e não há evidências que esses fragmentos podem ocasionar doença em lactentes. O aleitamento materno não deve ser interrompido, nem mesmo em mães que foram vacinadas contra a COVID19.
Os cuidados para a prevenção da COVID19 em gestantes são os mesmos aplicados na população em geral. Deve-se realizar o distanciamento social, a higienização de mãos, higienização de objetos comprados, a lavagem de roupas, evitar entrar de sapatos em casa e o uso de máscaras de forma correta e com capacidade correta de filtragem e proteção.
O pré natal e o acompanhamento pós parto não devem ser deixados de lado. Os mesmos devem ocorrer, mesmo que de forma remota quando possível. A melhor forma de atendimento de gestantes com e/ou sem COVID19 deve ser discutida com seu/sua profissional especialista de confiança.
Atualmente com as novas variantes da COVID19, o número de pacientes gestantes infectadas e com casos moderados e graves apresentam tendência de crescimento. No entanto ainda não há estudos que evidenciem maiores gravidades ou maiores infectividades de gestantes com as novas variantes. Novos estudos são necessários para que esse fato seja confirmado e novas estratégias de prevenção e combate da doença possam ser traçados.
Dessa forma, as mulheres grávidas ainda não são consideradas grupo de risco, por isso é indispensável que as medidas de prevenção continuem a ser praticadas. Somente com a ajuda de todos conseguiremos vencer essa pandemia.
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