A época mais quente do ano está aí, o verão, e com ela diversas doenças voltam a afetar a população. Além da pandemia de COVID19 que ainda vivemos, a epidemia de Influenza A H3N2 e o surto de Chikungunya, outras doenças como Dengue, Zika, Leptospirose, micoses e problemas com queimaduras de sol e alergia também podem atrapalhar o seu verão.
Micoses
Durante o verão é muito comum o aparecimento de micoses pelo corpo. Isso acontece devido ao calor e a transpiração, que propiciam a proliferação de fungos. A micose mais frequente é a Pitiriase Versicolor, conhecida popularmente com Pano Branco, que acomete pessoas que transpiram mais e/ou têm pele oleosa;
Manchas e queimaduras: além da insolação e queimaduras causadas pelo sol em excesso e sem proteção, o manuseio de frutas cítricas durante a exposição solar pode resultar em queimaduras, bolhas e manchas acastanhadas na pele, principalmente no dorso das mãos;
Brotoeja
Fator que acomete, principalmente, as crianças. Trata-se de lesões avermelhadas em áreas de dobras por obstrução da glândula que expele o suor;
Bicho geográfico
Condição causada pela larva migrans, que ao entrar na pele abre caminho e a deixa com rastros, como se fosse um “mapa”. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é decorrente do contato direto da pele com areia na qual estejam presentes larvas de parasitas do gênero Ancylostoma — previamente frequentados por cães e gatos infestados.
Doenças respiratórias
Viroses de quadros leves, como os resfriados, gripe, COVID19
Doenças diarreicas
Causas virais (por exemplo enteroviroses como Rotavírus) ou exposição a alimentos mal conservados. A alimentação também pode influenciar, visto que as altas temperaturas acelerem a deterioração dos alimentos, principalmente os mal-conservados e vendidos em praias, que podem estragar sem apresentar alteração no gosto ou cheiro. Comidas vendidas em lugares expostos ao sol têm o risco maior de estragar e podem ocasionar doenças. O ideal é comer alimentos que estejam bem conservados. Industrializados, por exemplo, o risco de ter deterioração é menor.
Arboviroses
Doenças transmitidas por mosquitos, como Dengue, Chikungunya e Zica são alguns exemplos de arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypt, comum nessa época do ano. Os sintomas são: dores no corpo, nos olhos, nas articulações e febre.
Se o mar não estiver impróprio para banho, não tende a ser fonte de contaminação. A mesma coisa acontece nas piscinas, já que o tratamento com cloro elimina os microrganismos. O risco de transmissão de doenças nas piscinas é maior pela aglomeração das pessoas.
Todas as condições podem ser evitadas, a partir dos bons hábitos, como boa alimentação, proteção solar adequada, higiene e entre outras ações simples. Para as doenças respiratórias, a melhor prevenção é evitar locais muito aglomerados e contato com quem está doente com quadros respiratórios. O mesmo vale para a pessoa que já está doente: evitar sair de casa para não favorecer o risco de transmissão.
Usar protetor solar, com fator mínimo de 30 FPS, e reaplicá-lo a cada duas horas e após sudorese ou entrar na água, é a principal proteção contra os raios solares. Também vale apostar em acessórios e objetos que auxiliem na prevenção, como óculos, bonés e camisetas com proteção UV. Ingerir líquidos constantemente e oferecê-los para as crianças durante a exposição solar é importante para manter a hidratação. A atenção deve ser redobrada se a pessoa for consumir bebida alcoólica. A desidratação é acelerada tanto pela exposição ao sol, quanto pelo álcool. Portanto, é importante intercalar com a bebida a ingestão de água.
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