A leptospirose é uma doença infecciosa causada pela bactéria do gênero Leptospira, que pode ser transmitida para pessoas por meio do contato com a urina e excrementos de animais infectados por essa bactéria, como ratos, principalmente. A urina de cães também pode transmitir a leptospirose.
Essa doença acontece mais frequentemente em épocas de cheia, pois devido às enchentes, poças e solos úmidos, a urina dos animais infectados pode facilmente ser espalhada e a bactéria infectar a pessoa por meio das mucosas ou feridas na pele, provocando sintomas como febre, calafrios, olhos avermelhados, dor de cabeça e náuseas.
Apesar da maioria dos casos provocar sintomas leves, algumas pessoas podem evoluir com graves complicações, como hemorragias, insuficiência renal ou meningite, por exemplo, por isso, sempre que houver suspeita desta doença, é importante ir ao infectologista ou ao clínico geral para que sejam feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, que pode ser feito com analgésicos e antibióticos.
Os sintomas de leptospirose normalmente surgem entre 7 e 14 dias após o contato com a bactéria, porém em alguns casos podem não ser identificados os sintomas iniciais da doença, apenas sintomas mais graves que são indicativos de que a doença já está em uma fase mais avançada.
Os sintomas da leptospirose, quando surgem, podem variar desde sintomas leves até graves, como por exemplo:
Entre 3 a 7 dias após o início dos sintomas pode surgir a tríade de Weil, que corresponde aos três sintomas que surgem juntos e que são indicativos de maior gravidade da doença, como icterícia, que são os olhos e pele amarelados, insuficiência renal e hemorragias, principalmente pulmonares.
O diagnóstico da leptospirose é feito pelo clínico geral ou infectologista por meio da avaliação dos sintomas, exame físico e exames de sangue, como hemograma e exames para avaliar a função dos rins, fígado e a capacidade de coagulação, para verificar se há algum sinal de complicação. Além disso, podem ser feito exames moleculares e sorológicos para identificar a bactéria e antígenos e anticorpos produzidos pelo organismo contra esse microrganismo.
Para se proteger e evitar a leptospirose é recomendado evitar o contato com águas potencialmente contaminadas, como enchentes, lama, rios com água parada e piscina não tratada com cloro.
Outras medidas que ajudam na prevenção desta doença são sempre usar luvas de borracha, principalmente quando mexer no lixo ou realizar limpezas em locais que possam ter ratos ou outros roedores e lavar muito bem os alimentos antes de consumir com água potável e também as mãos antes de comer.
O tratamento da Leptospirose pode ser realizado com internação hospitalar ou em casa. Antibióticos são utilizados, assim como medicamentos para febre, dores no corpo e mal estar.
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