Máscaras cirúrgicas são insuficientes para a proteção de profissionais da saúde

Um estudo conduzido na Universidade Cambridge, Reino Unido, comprovou que o tipo de máscara utilizada influencia fortemente no risco de infecção pelo SARS-COV2. O uso de máscaras PFF2 podem fornecer até 100% de proteção, enquanto o uso de máscaras cirúrgicas ou de pano apresentam maiores riscos de infecção.

Durante a maior parte do ano de 2020 o Hospital Britânico onde foram realizados os estudos seguiu as orientações do governo, onde profissionais deveriam utilizar máscaras cirúrgicas durante seus plantões, com exceção de momentos específicos onde a máscara PFF2 deveria ser utilizada.

O estudo evidenciou que profissionais que atuavam em setores de COVID19, em uso de máscara cirúrgica, apresentaram 47 vezes mais chances de contraírem a COVID19 quando comparados a profissionais que trabalhavam em setores sem COVID19.

Nas semanas seguintes, quando os mesmos profissionais passaram a utilizar máscaras PFF2, os índices de infecções pela COVID19 caíram drasticamente, chegando a atingir os mesmos níveis de setores sem COVID19.

O estudo conclui informando que máscaras cirúrgicas são insuficientes para a proteção de profissionais da saúde e que o uso de máscaras PFF2 deve ser estimulado entre todos os profissionais da saúde.

No Brasil profissionais da saúde já fazem o mesmo apelo para que sejam distribuídas máscaras adequadas durante seus plantões em unidades de saúde a fim de protegerem a si e a todos de seu convívio.

Vale lembrar que o uso de máscaras como a PFF2 deve ser preferido em todas as ocasiões se possível. Seu alto índice de proteção auxilia na prevenção da COVID19 e no maior controle da pandemia. Além do uso correto de máscaras a higienização de mãos e ambientes com álcool 70 e/ou água e sabão, distanciamento social e vacinação contra a COVID19 também são essenciais para a prevenção da doença e o controle da pandemia.

Somente com a ajuda de todos conseguiremos vencer a COVID19.