O mês de novembro é conhecido como “ Novembro Azul” na área da saúde pois tem como objetivo a conscientização, combate e prevenção do câncer de próstata. O mês também tem como intuito demonstrar a importância da saúde masculina. O câncer de próstata é o mais comum entre os homens além de ser a causa de morte de 28,6% dos homens que desenvolvem tumores malignos segundo o Ministério da Saúde.
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino que pesa cerca de 20 gramas e se assemelha a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.
O câncer de próstata pode apresentar sintomas que variam do grau e do estadiamento da doença. Em casos leves pode se apresentar apenas como um aumento no número de vezes que o paciente precisa urinar. Em casos mais avançados podem ocorrer quadros como dores ao urinar, presença de sangue na urina ou no semen e até mesmo dores ósseas.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de próstata são:
- Histórico familiar
- Tabagismo
- Raça Negra
- Obesidade
A prevenção do câncer de próstata é a melhor forma de combatê-lo. Ele deve ser realizado através do acompanhamento com urologista, realização de exames de rotina e hábitos de vida saudáveis. O diagnóstico precoce também é muito importante para a cura completa do quadro.
Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.
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