Em tempos de COVID19, não podemos esquecer das demais doenças. Uma delas, que está sempre rondando a sociedade, é a infecção pelo Papilomavírus Humano, mais conhecido como HPV. É um vírus que costuma se instalar em pele ou mucosas.
Atualmente existem diversos tipos de HPV, porém alguns deles requerem maior atenção por serem potenciais causadores de câncer de pênis e de colo de útero. Os tipos 6, 11, 16 e 18 são aqueles que possuem maior potencial cancerígeno. Os demais tipos também podem causar câncer, porém em sua maioria geram apenas lesões similares a verrugas.
O câncer de colo de útero é a quarta maior causa de morte entre as mulheres no Brasil. Já o câncer de pênis é uma doença muito negligenciada pela população masculina, uma vez que só buscam ajuda quando lesões avançadas já se instalaram.
O acompanhamento médico com ginecologistas por mulheres e por urologistas no caso dos homens, quando feito de forma rotineira, pode identificar lesões em estágio inicial gerando maiores chances de cura. O tratamento, rotineiramente, é realizado com cauterizações (sejam elas através de laser ou através do frio) ou com cirurgias tradicionais. Em alguns casos pode-se recorrer à cauterização química através de pomadas. A prevenção é realizada através do uso de preservativos em relações sexuais e através e vacinação.
A vacina contra o HPV pode ser bivalente (protege contra 2 tipos de HPV), quadrivalente (protege contra 4 tipos de HPV) ou até mesmo nonavalente (protege contra 9 tipos de HPV). No Brasil todas estão disponíveis, sendo indicadas a partir dos 9 anos de idade.
No Sistema Único de Saúde a vacina quadrivalente é a única disponível e é ofertada para Homens (entre 9 e 14 anos de idade) e mulheres (entre 9 e 14 anos de idade). Pacientes portadores de HIV ou AIDS, em tratamento para câncer transplantados de medula óssea ou transplantados de órgãos sólidos podem ser vacinados no SUS nas idades de 9 a 26 anos.
Vale lembrar que a vacina protege contra certos tipos de virus, sendo que um grande número ainda pode infectar a pessoa vacina. A principal forma de prevenção é o uso de preservativos e o acompanhamento rotineiro com ginecologistas (no caso das mulheres) e urologistas (no caso dos homens).
A COVID19 chegou e desorganizou nossas vidas e rotinas, porém as demais doenças ainda continuam nos rondado. Cuidar da saúde vai além do distanciamento social, higiene das mãos e o uso de máscaras. Devemos ficar atentos ao acompanhamento médico de rotina e manter as vacinas em dia.
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