A variante ômicron altamente transmissível agora é responsável por metade das infecções por covid-19 no mundo. Mas a ômicron é um termo abrangente para várias linhagens intimamente relacionadas ao SARS-Cov-2, sendo a mais comum a linhagem BA.1.
Agora, mais países, principalmente na Ásia e na Europa, estão registrando um aumento de casos causados pela BA.2.A BA.2 às vezes é chamada de subvariante "furtiva", porque não possui o marcador genético que os pesquisadores estavam usando para identificar rapidamente se uma infecção era um caso de ômicron "regular" (BA.1 ) ou de delta.
Tal como acontece com outras variantes, uma infecção por BA.2 pode ser detectada por testes PCR e antígeno, mas eles só indicam se o caso é positivo ou negativo para covid - não conseguem distinguir as variantes. Para isso, são necessárias mais verificações. A BA-2 parece ser mais transmissível do que as variantes anteriores, mas, felizmente, nenhum dado até o momento sugere que seja mais grave.
Desde novembro, 40 países adicionaram milhares de sequências BA.2 aos seus bancos de dados. Segundo a OMS, a subvariante já está se tornando dominante nas Filipinas, Nepal, Catar, Índia e Dinamarca. Em alguns lugares, seu crescimento foi acentuado. Segundo o Instituto Estatal Serum da Dinamarca, cerca de metade dos novos casos de covid-19 do país é causada por BA.2.
Um estudo com 8,5 mil famílias e 18 mil indivíduos conduzido pelo Instituto Estatal Serum da Dinamarca descobriu que BA.2 era "significativamente" mais transmissível do que BA.1. Ela infectou com mais facilidade indivíduos vacinados e com doses de reforço do que as variantes anteriores, segundo o estudo, embora as pessoas vacinadas tenham mostrado menos probabilidade de transmiti-la. Outro estudo, do Reino Unido, também encontrou maior transmissibilidade para BA.2 em comparação com BA.1.
Mas uma avaliação preliminar não encontrou evidências de que as vacinas seriam menos eficazes contra doenças sintomáticas para qualquer uma das subvariantes. Não há dados que sugiram que BA.2 leve a uma doença mais grave do que as subvariantes anteriores da ômicron. Assim como nas variantes anteriores, os especialistas acreditam que as vacinas continuarão sendo altamente eficazes contra doenças graves, hospitalização e morte.
Fonte: BBC News
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