No dia 6 de outubro é celebrado o dia mundial da paralisia cerebral. Esse dia tem como objetivo informar e chamar a atenção da população sobre a situação de pacientes com paralisia cerebral, desmistificando alguns preconceitos vividos diariamente pelos pacientes.
A paralisia cerebral consiste em um termo geral que engloba um conjunto de distúrbios motores causados por conta de uma lesão neurológica, devido a falta de oxigênio no cérebro ou isquemia cerebral que pode ocorrer durante a gravidez.
A cada 1.000 crianças, até 2 sofrem de paralisia cerebral, sendo mais comum em bebês prematuros – crianças que nasceram com menos de 1,5kg -, ou quando a mãe sofreu problemas durante a gravidez e doenças que causam anormalidades no fluxo sanguíneo do útero ou placenta.
Há quatro tipos básicos de paralisia cerebral:
– Espástica: É o tipo mais comum, sendo caracterizada pela rigidez muscular e dificuldade de movimentação;
– Discinética ou atetóide: Caracterizada por movimentos involuntários e atípicos;
– Atáxica: É o tipo mais raro, sendo caracterizada pela falta de percepção de profundidade e equilíbrio debilitado;
– Mista: Algumas pessoas podem sofrer dois tipos diferentes de paralisia cerebral.
Além dos sintomas usuais como a rigidez muscular, a paralisia cerebral pode ocorrer de formas diferentes em cada paciente. Os sintomas tendem a ser proporcionais à gravidade e à extensão da área cerebral afetada. Os sintomas, além da rigidez muscular, que podem ocorrer são:
– Convulsão;
– Doenças bucais;
– Fraqueza muscular;
– Transtorno de humor;
– Dificuldade em se comunicar.
O diagnóstico de Paralisia Cerebral deve ser realizado por profissional capacitado, assim como seu acompanhamento. Pacientes com tal condição necessitam de acompanhamento contínuo e regular, atenção integral e programas que estimulem seu desenvolvimento.
Vale lembrar que devido à sua vulnerabilidade essa população é considerada como prioritária para vacinações em geral, assim como a vacinação contra a COVID19. Com medidas como o distanciamento social, uso correto de máscaras (de preferência PFF2), higienização de mãos e ambientes de forma correta e a vacinação completa contra a COVID19, o acompanhamento médico e multidisciplinar de pacientes com paralisia cerebral torna-se seguro.
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