Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
Estima-se que a doença cause 1,6 milhões de mortes no mundo. Segundo um levantamento realizado pelo governo federal, a pneumonia é responsável por mais de 200 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS).
O que muitas pessoas não sabem é que existem diversos tipos de pneumonia, que variam de acordo com o agente causador.
As pneumonias são provocadas por reações alérgicas ou pela penetração de um agente irritante ou infeccioso, como fungos, vírus e bactérias, no espaço alveolar – onde acontece a troca gasosa. Como sua função é justamente impedir o contato do ar com o sangue, é importante que este local esteja sempre muito limpo.
É importante lembrar que estamos inalando inúmeros microorganismos a cada respiração e um sistema imunológico adequado é essencial para mantermos a segurança do aparelho respiratório.
Os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente, diferentemente do vírus da gripe e coronavírus, que é altamente infectante, por exemplo. Isso significa que não é preciso isolar o paciente com pneumonia bacteriana para evitar que outras pessoas sejam contaminadas.
Uma curiosidade é que uma gripe, principalmente se mal curada, pode se transformar em uma pneumonia bacteriana. Isso porque o vírus causador da gripe pode invadir o pulmão, comprometendo seus mecanismos de defesa. Desta forma, a pessoa fica mais vulnerável a ação de bactérias que podem iniciar um novo quadro infeccioso sobreposto ao quadro viral.
Existem 4 tipos de pneumonia que podem afetar o organismo das pessoas. São eles:
É uma infecção causada por vírus e que se instala nos pulmões, podendo afetar a região dos alvéolos pulmonares. Diversos vírus respiratórios podem causar um quadro clínico mais grave do que um resfriado ou gripe. Os mais comuns são influenza, coronavírus, parainfluenza, adenovírus e vírus sincicial respiratório.
É o tipo mais comum da doença. Ela pode ser causada por bactérias inaladas ou presentes no próprio organismo, em locais como:
Como já estão instaladas, podem acarretar em uma pneumonia quando a imunidade cai. Entre os agentes mais frequentes das pneumonias bacterianas, destacam-se as bactérias que vivem no nosso sistema respiratório
Diferentemente dos tipos de pneumonia mais conhecidos, a pneumonite química, como também é conhecida, não é causada por bactérias ou vírus. Mas sim, pela inalação de substâncias agressivas ao pulmão, como:
Essas substâncias vão parar nos pulmões, causando inflamação nas vias aéreas e nos alvéolos - pequenas estruturas que transportam o oxigênio para o sangue. Esse tipo de inflamação pulmonar facilita a ação de bactérias, permitindo que a doença evolua para uma pneumonia bacteriana sobreposta.
É uma doença causada por fungos. Apesar de ser o tipo de pneumonia mais raro, tem o potencial de ser bastante agressivo. Ocorre com mais frequência em pessoas imunodeprimidas ou com doenças crônicas, como é o caso de pacientes oncológicos ou infectados pelo vírus do HIV.
Contudo, apesar desses sintomas serem mais comuns em adultos, podem ocorrer de forma diferente em crianças e idosos.
As manifestações da doença em crianças costumam ser:
Ainda assim, muitas vezes a criança pode apresentar os sintomas de forma isolada, como apenas tosse ou aceleração da respiração.
No caso do tipo de pneumonia viral, que normalmente surge após uma gripe comum, podem ocorrer sintomas como:
Já os sintomas de pneumonia em idosos, que geralmente associados a outros problemas de saúde, podem variar um pouco. A febre muitas vezes não está presente nos quadros de pneumonias em idoso e podem surgir alguns sinais comportamentais, como:
O diagnóstico se dá através de exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax são recursos essenciais para o diagnóstico das pneumonias.
Caso haja suspeita, o médico poderá recomendar os seguintes testes para comprovar o diagnóstico da doença:
O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.
Atualmente, existem diversos medicamentos antivirais, antifúngicos e antibacterianos (antibióticos) que deverão ser prescritos pelo médico após uma adequada avaliação do caso clínico. Nos casos de pneumonia química, o tratamento de suporte é o mais importante. Em alguns pacientes medicamentos anti-inflamatórios podem ser prescritos. Pacientes idosos ou que apresentam febre alta podem precisar de internação hospitalar. Isso também é comum quando há alterações clínicas significativas decorrente da doença, como:
Assim como diversas doenças respiratórias, é possível prevenir a ocorrência dos tipos de pneumonia. Confira algumas dicas!
Alguns tipos de pneumonia, como as causadas por vírus, são mais facilmente transmitidas de uma pessoa para outra. Já no caso das bacterianas, que são as mais comuns, a transmissão é mais difícil, mas também pode ocorrer, dependendo principalmente do estado de vulnerabilidade de cada pessoa.
Não. Essa impressão é comum porque quando a doença acomete idosos, a conduta é mais frequente, já que essa população sofre maior risco de ter complicações decorrentes da pneumonia. Em muitos casos, porém, basta tomar os medicamentos prescritos em casa, conforme a indicação médica.
Caso você apresente os sintomas de pneumonia, procure imediatamente o atendimento médico para realizar o diagnóstico precoce da doença e, assim, diminuir os riscos de complicações.
É importante destacar que o diagnóstico errado pode prejudicar muito a vida do paciente – influenciando totalmente em sua qualidade de vida. Entretanto, além da pneumonia ser facilmente evitável, se o diagnóstico for feito corretamente a doença pode ser tratada com facilidade.
IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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