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COVID-19

Por que acumular gordura corporal nos deixa mais vulneráveis à Covid-19

Publicado em
24/1/2022
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Entre outras razões, tecido adiposo é usado como abrigo pelo SARS-CoV-2 após sua entrada no organismo

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Vocês provavelmente devem ter ouvido a história do cavalo de Tróia certo ? Bem, parece que nosso inimigo SARS-CoV-2 encontrou um cavalo de Troia inesperado dentro de nós para ajudar na sua luta: nossa gordura corporal.

O SARS-CoV-2 entra nas células do organismo quando uma proteína do seu envoltório - a chamada proteína spike, ou proteína S viral - une-se à enzima conversora da angiotensina tipo 2, uma molécula encontrada na membrana de vários tipos de células humanas.

No fenótipo obeso, a expressão dessas moléculas da membrana aumenta no tecido adiposo, fazendo com que a gordura se torne o abrigo ideal para o vírus após sua entrada no organismo. Com isso, ele permanece no corpo dos pacientes com obesidade por mais tempo.

Desta forma, ela oferece maior número de locais de ligação para o vírus, favorecendo a entrada de partículas virais no epitélio pulmonar.

E a intensidade da infecção aumenta, bem como a reação local nos pulmões, o principal campo de batalha para evitar o desenvolvimento da covid-19.

Acrescente-se a isso que as pessoas com obesidade apresentam um estado inflamatório crônico de baixo grau que ativa uma reação imunológica local, caracterizada pela mobilização de células do sistema imunológico produtoras de substâncias pró-inflamatórias.

Isso provoca deficiência da reação imunológica, o que aumenta a susceptibilidade a infecções, incluindo a produzida pelo SARS-CoV-2.

Esse déficit imunológico, em conjunto com a inflamação anterior, pode ampliar a conhecida tempestade de citocinas desencadeada após a infecção viral, gerando piora dos sintomas.

Por outro lado, o excesso de gordura abdominal das pessoas com obesidade impede o deslocamento correto do diafragma durante a respiração, reduzindo a capacidade pulmonar e gerando dificuldades que as predispõem ao desenvolvimento de infecções respiratórias.

Na verdade, esta não é a primeira vez que a obesidade é definida como fator de risco para as infecções causadas por vírus respiratórios.

Em 2009, durante a pandemia do vírus influenza H1N1, a obesidade foi associada ao aumento do risco de hospitalização e internação em UTI após a infecção viral.

Portanto, deveríamos refletir sobre a necessidade de dedicar esforços consideráveis, tanto a nível pessoal quanto por todos os grupos envolvidos, para colocar em prática todas as medidas que ajudem a reduzir a atual epidemia de obesidade.

IMPORTANTE: Somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis aqui possuem apenas caráter educativo.
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