Em 2015 fora instituída a semana de combate ao câncer bucal. A mesma ocorre entre os dias 1 e 7 de novembro e tem como objetivo conscientizar sobre a prevenção e combate ao câncer de boca.
O câncer de boca (conhecido como câncer de lábios ou de cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, gengivas, bochecha, céu da boca, língua e região abaixo da língua. Ocorre mais comumente em pacientes homens acima de 40 anos de idade, sendo o quarto tumor mais comum em homens na região sudeste do país.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de boca são:
- Exposição solar sem proteção
- Excesso de gordura corporal
- Exposição a substâncias cancerígenas (óleo de corte, amianto, poeira de cimento, formaldeído, sílica, fuligem, solventes orgânicos e agrotóxicos)
- Infecção pelo HPV
- Tabagismo
- Ingestão excessiva de bebidas alcoólicas
A maioria dos sintomas de câncer de boca se concentram em lesões labiais de difícil cicatrização, lesões com crescimento, manchas vermelhas ou esbranquiçadas em gengivas, nódulos na região do pescoço e rouquidão persistente. No entanto em casos mais avançados são observados sintomas como a dificuldade de mastigação, dificuldade d deglutição, dificuldade na fala, sensação de “algo preso na garganta” e dificuldade para movimentar a língua.
A prevenção sempre será o melhor remédio e ela é feita com o acompanhamento rotineiro em profissionais de otorrinolaringologia e dentistas. Há também medidas que visam hábitos como o não tabagismo, ingesta controlada de bebidas alcoólicas, alimentação rica em legumes, frutas e verduras, manter boa higiene bucal, usar o preservativo durante o sexo oral e estar sempre atento às mudanças de coloração e lesões em região oral.
A maioria dos casos é tratada de forma cirúrgica, seja para lesões maiores ou menores. O procedimento consiste na retirada da área afetada pelo tumor e à remoção de linfonodos na região do pescoço que estejam afetados. Em casos simples apenas o procedimento cirúrgico costuma ser o suficiente, no entanto em casos mais complexos há a necessidade de radioterapia. A participação de especialistas em todo o processo de tratamento e cura é essencial.
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