Nessa semana é celebrada a semana do combate e controle da leishmaniose. Ela tem o objetivo estimular ações educativas e preventivas para conscientizar a sociedade brasileira sobre leishmanioses e alertar a população para os riscos e cuidados com a doença, além de promover discussões sobre as políticas públicas de vigilância e controle da zoonose.
As leishmanioses são um conjunto de doenças causadas por mais de 20 espécies de leishmania (uma espécie de protozoário). Essa zoonose tem como agente etiológico, nas Américas, o protozoário do gênero leishmania, que é transmitida pela picada da fêmea de diferentes espécies de insetos vetores denominados flebotomíneos (mosquito palha). As suas manifestações variam de lesões ulceradas simples e autolimitadas na pele, até uma doença visceral com manifestações graves.
A Leishmaniose pode ser visceral ou cutânea. A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa que acomete os animais e o homem. Essa zoonose tem como agente etiológico, nas Américas, o protozoário do gênero Leishmania infantum chagasi. O principal reservatório do parasita em áreas urbanas no Brasil é o cão. O parasita é transmitido aos seres humanos e aos animais por meio do repasto sanguíneo de fêmeas infectadas do inseto denominado flebótomo (mosquito palha). Entre os sintomas os mais comuns estão febre, emagrecimento, palidez e o aumento do baço e do fígado. O período de incubação, no homem, é de 10 dias a 24 meses, com média entre 2 e 6 meses, e, no cão, varia de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses.
A Leishmaniose Tegumentar é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. A doença é causada por protozoários do gênero Leishmania. No Brasil, há sete espécies de leishmanias envolvidas na ocorrência de casos de LT. As mais importantes são: Leishmania (Leishmania) amazonensis, L. (Viannia) guyanensis e L.(V.) braziliensis. Os sintomas da Leishmaniose Tegumentar (LT) são lesões na pele e/ou mucosas. As lesões de pele podem ser únicas, múltiplas, disseminada ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. A lesões mucosas são comuns na boca, nariz e garganta.
As medidas de prevenção individual englobam medidas de proteção individual, como usar repelentes e evitar a exposição nos horários de atividades do vetor (crepúsculo e noite) em ambientes onde este habitualmente possa ser encontrado. As medidas de proteção coletiva englobam obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor, limpeza das margens dos criadouros, melhoria da moradia e das condições de trabalho. Outra forma de prevenção da leishmaniose é a vacinação de cães contra a doença.
Gostou da nossa matéria ? Ela te ajudou de alguma forma? Compartilhe em suas redes sociais clicando nos botões abaixo:
Fale Conosco
Precisando de consulta Odontológica, clínica de Infectologia? Preencha o formulário abaixo.