O vitiligo é uma enfermidade caracterizada pela descoloração da pele e causada por uma ausência ou diminuição dos melanócitos – células responsáveis pela produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele.
As razões não estão completamente esclarecidas, mas acredita-se que problemas no sistema imunológico e emocional (não necessariamente juntos) podem desencadear e até agravar a doença. Histórico familiar também é considerado um fator de risco.
Essa doença acomete entre 1% e 0,5% da população mundial e necessita de esclarecimentos sobre suas causas e sintomas, a fim de erradicar o preconceito que pacientes com Vitiligo sofrem.
O vitiligo manifesta-se sob forma de manchas brancas de localização e distribuição características, sem outras alterações, embora em alguns casos haja relato de dor e sensibilidade.
O diagnóstico é basicamente clínico e deve ser feito exclusivamente pelo dermatologista, que vai determinar o tipo de vitiligo, averiguar os fatores de risco e indicar a terapia mais adequada.
O tratamento visa cessar o aumento das lesões e repigmentar a pele. Incluem corticosteroides, inibidores da calcineurina, fototerapias com radiação ultravioleta B e A, laser e transplante de melanócitos, além de algumas novas medicações em fase de pesquisa.
Vitiligo não tem cura, mas tem controle, inclusive com a possibilidade de repigmentação completa. O tratamento, portanto, é personalizado e só pode ser feito com um profissional. Mesmo porque a doença também tem forte impacto na qualidade de vida e na autoestima.
Diminuir a exposição solar e tentar controlar o estresse devem ser considerados como formas auxiliares na prevenção do agravamento da doença. É importante salientar que o vitiligo não é contagioso.
Pacientes com vitiligo necessitam de acompanhamento com dermatologista e em alguns casos com psicólogos. O acompanhamento e até mesmo o diagnóstico não devem ser postergados devido à pandemia de COVID19.
Com a realização de medidas de distanciamento social, a higiene das mãos com álcool 70 ou água e sabão, higienização adequada de ambientes, uso correto de máscaras (de preferência PFF2) e com a vacinação com a COVID19, consultas de diagnóstico e de acompanhamento, para pacientes com suspeita de vitiligo ou casos confirmados, pode ser realizada com segurança.
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