Você já ouviu falar de segurança do paciente? No dia 17 de setembro é celebrada a data referente à conscientização sobre a segurança do paciente. A Organização Mundial da Saude (OMS) estima que um em cada 10 pacientes possa ser vítima de erros de profissionais de saúde, ou eventos adversos durante a assistência em saúde.
A maior parte dessas ocorrências pode e deve ser evitada. É justamente para colocar esse assunto em foco, que a OMS criou o Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. Neste ano, o tema foi “Segurança do profissional de saúde: uma prioridade para a segurança do paciente”.
Os danos ao paciente por eventos adversos são uma das principais causas de morte e incapacidade em todo o mundo. Estima-se que 134 milhões de eventos adversos ocorrem anualmente devido à atenção insegura em hospitais, nos países de baixa e média renda, contribuindo para 2,6 milhões de mortes.
Assim que identificados, potenciais riscos à segurança do paciente, ações devem ser realizadas. De uma forma geral as ações podem ser divididas em:
- Ações para detecção de incidente
- Ações para prevenção/moderação de incidentes
- Ações de melhorias ou compensação para pacientes vítimas de incidentes
- Ações de redução de risco
- Ações para compreender a realidade institucional
O OMS também divide os fatores contribuintes para incidentes em:
- Fatores Humanos – Relacionados aos profissionais de saúde
- Fatores Sistêmicos – Relacionados ao ambiente de trabalho
- Fatores Externos – Relacionados ao ambiente fora da governabilidade do gestor
- Fatores Relacionados ao paciente – Não adesão ao tratamento por exemplo
Para que bons indicadores de segurança do paciente sejam alcançados é essencial que instituições de saúde possuam Núcleos de Segurança do Paciente. Tais núcleos ficarão responsáveis por fiscalizar e avaliar o ambiente de trabalho, a qualidade assistencial através de capacitações de equipes multidisciplinares, estrutura física da instituição, fatores de risco para danos ao paciente através de dispositivos assistenciais, medicamentos, reações farmacológicas e adesão de pacientes ao tratamento e acima de tudo a humanização no atendimento.
Instituições de saude devem possuir um sistema de notificações de incidentes para que possam avaliar a qualidade no atendimento prestado e os níveis de segurança do paciente.
Assim também devem colaborar com o sistema nacional de notificação de incidentes para que nas esferas estaduais e federais novas ações possam ser tomadas a fim de melhorarmos a segurança de pacientes institucionalizados ou de atendimento domiciliar.
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