No dia 10 de maio foi convencionado o dia mundial do combate ao Lúpus Eritematoso Sistêmico.
Mas o que é essa doença?
O Lúpus Eritematoso Sistêmico ou LES é uma doença reumatológica inflamatória crônica de origem auto imune. Isso significa que ela é causada pelo corpo contra o corpo através de anticorpos que atacam e destroem o tecido saudável.
Atualmente são reconhecidos dois tipos de Lúpus. O primeiro deles é o Lúpus cutâneo que se manifesta apenas como manchas na pele de tom avermelhado em áreas que são expostas ao sol. A segunda forma de Lúpus é a sistêmica que acomete órgãos internos.
Os sintomas mais comuns do LES são lesões na pele (principalmente no rosto ao redor do nariz), inflamação do pericárdio (camada externa do coração) e/ou da pleura (camada externa do pulmão), alterações renais, anemia, queda das células brancas, queda no número de plaquetas. Algumas alterações ocorrem com menos frequência, como por exemplo, inflamações no cérebro, convulsões, alterações do comportamento e até mesmo do nível de consciência. Pode também ocorrer inflamações nos vasos (vasculites), febres e fraquezas pelo corpo.
O diagnóstico de LES se dá através de exames laboratoriais, exame clínico e anamnese médica. Em geral o diagnóstico se dá através do atendimento e acompanhamento com reumatologistas.
O tratamento do LES depende do tipo de manifestação apresentada por cada paciente, sendo assim individualizado. Seu objetivo é controlar a atividade da doença e minimizar os efeitos colaterais dos medicamentos. O acompanhamento e tratamento deve ser realizado com um/uma reumatologista.
Vale sempre lembrar que mesmo com a pandemia de COVID19 o acompanhamento médico deve ser mantido e tanto exames quanto o uso de medicamentos para o Lúpus Eritematoso Sistêmico não devem ser suspensos ou negligenciados. Seguindo as medidas de distanciamento social, higiene das mãos e ambientes, uso correto de máscaras e de máscaras corretas e vacinação (de acordo com os programas nacionais e estaduais de vacinação contra a covid19) o acompanhamento poderá ser mantido sem maiores riscos de infecção pela COVID19.
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